MODERNIDADE LÍQUIDA - o trabalho
CSO 1A
Pensamento e Comportamento
Prof. Jorge Montecinos
Modernidade Líquida – Tempo/Espaço
O autor, no primeiro momento analisa a comunidade, que é definida pela defesa e controle de suas fronteiras e não mais por seu conteúdo, mantendo a separação nos lugares de convivência. Além disso, que também nos remete a um passado longínquo, ou melhor, a um resquício de utopia sobre um bem viver em harmonia entre os vizinhos e os demais que nos circundam, seguindo as melhores regras de convívio. Com ideias antagônicas do bemviver e a conspiração, o ideal de comunidade seria uma utopia a ser atingida. Pode-se dizer que comunidade é uma versão compacta do viver junto, porém quase nunca se concretiza.
A cidade, na visão do autor, é um ajuntamento de pessoas estranhas umas as outras, que não possuem nenhuma afinidade prévia e provavelmente nunca possuirão. Neste ponto, a obra relata que novamente há uma oportunidade de consumo imediato, sem compromisso com o outro individuo, é como uma espécie de máscara pública que usamos para viver em uma cidade, o que seria a essência da civilidade, que é a atividade das pessoas estarem juntas, em um ato de engajamento e participação nos espaços públicos, uma tarefa para o bem comum sem a obrigação de retirada da tal máscara social ou de expressar sentimentos e angústias. Hoje diversos espaços cumprem a função, porém sem se aproximarem do modelo ideal. O espaço que estimula o consumo é chamado de não-lugares, pois geralmente são espaços que não possuem relações com o cotidiano do sujeito, são apenas espaços normalmente destinados para o consumo, e, referem-se a uma tarefa individual, constituindo-se lugares onde as pessoas são chamadas a descartar seus laços, aonde elas não vão para socializar-se, pois carregam consigo as companhias que querem gozar. A ideia que
Bauman transpassa mais uma vez, é que, quando o consumidor ou comprador vai às compras, é como uma viagem no espaço e, secundariamente, viagem no tempo. Já os