modernidade liquida
Para Bauman (1999 e 2004), o que mudou foi a "modernidade sólida", que cessa de existir, e, em seu lugar, surge a "modernidade líquida". A primeira seria justamente a que tem início com as transformações clássicas e o advento de um conjunto estável de valores e modos de vida cultural e político. Na modernidade líquida, tudo é volátil, as relações humanas não são mais tangíveis e a vida em conjunto, familiar, de casais, de grupos de amigos, de afinidades políticas e assim por diante, perde consistência e estabilidade. http://pt.wikipedia.org/wiki/Modernidade
O líquido não possui uma forma definida, assume a forma do recipiente no qual ele seja colocado. Em outras palavras, sua forma é temporária, ele está constantemente mudando.
A modernidade já nasceu “derretendo os sólidos”. Tudo o que apresentasse uma tendência a permanecer constante à medida que o tempo passasse, deveria ser destruído. Todas as tradições deveriam ser “liquefeitas”. Todas as obrigações “irrelevantes” deveriam deixar de existir: as empresas deveriam se libertar dos deveres para com a família e das obrigações éticas; só deveria permanecer nas empresas o que tivesse fins materiais. http://entrenospelarede.blogspot.com.br/2007/10/resumo-referente-ao-prefcio-do-livro.html
Modernidade líquida é a época atual em que vivemos. É o conjunto de relações e instituições, além de sua lógica de operações, que se impõe e que dão base para a contemporaneidade. É uma época de liquidez, de fluidez, de volatilidade, de incerteza e insegurança. É nesta época em que toda a fixidez e todos os referenciais morais da época anterior, denominada pelo autor como modernidade sólida, são retirada de palco para dar espaço à lógica do agora, do consumo, do gozo e da artificialidade.
Nas relações pessoais, as conexões predominam. Conexão é o termo que Zygmunt Bauman usa para descrever as relações frágeis. A grande sacada desta palavra envolve a noção de que, em uma conexão, a vantagem não está só em ter várias