Modernidade: Habermas e Adorno
Alunas: Dandara e Lais
Habermas:
a) Habermas considera a Grécia antiga, analisando o comportamento dos estudiosos deste contexto, representados por religiosos, onde a teoria acontecia através da observação de eventos, assim como Platão que acreditava que a teoria modificaria o ethos ao entrar na conduta dos indivíduos. A teoria seria a verdadeira forma de aprender, uma vez que levava em consideração ideias que não eram compostas por interesses próprios. Ao fazerem isso, o homem analisaria o cosmos e guiava suas atitudes de acordo com o que observava dele. Para que esta analise ocorresse era necessário considerar o ser e o tempo, ou seja, conceitos históricos e sociais. Na modernidade a teoria sofreria um esvaziamento destes conceitos, por priorizar uma abordagem mais objetiva. Habermas também percebe, analisando determinados autores, o forte interesse em produção de conhecimento, o que se distancia da analise sem interesses pessoais do cosmos. Portanto, a similaridade de teoria na Grécia antiga e na modernidade esta na consideração ontológica, os fatores existentes no mundo que produzem conhecimento.
b) Para Habermas, nem a teoria da Grécia antiga era totalmente desinteressada e nem a moderna era totalmente objetiva. Os estudiosos gregos consideravam o conhecimento como uma forma de purificação de seus próprios interesses para a observação do cosmos, porém ao tentar se purificar de seus próprios interesses, esses estudiosos já demostravam um interesse único de purificação, que também seria uma ilusão objetivista. Portanto, quando percebemos que a teoria moderna é objetiva, conclui-se que ainda existe um traço comum da analise clássica. E ao ser objetiva, a teoria moderna demonstra um interesse simples em chegar a um fim desejado e este fim, independente de qual seja, é gerado por uma construção social, ou seja, leva consigo fatores históricos e sociais. Assim sendo, a teoria e o interesse são indissociáveis. Porém para Habermas, o