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EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA Xª VARA CÍVEL DA COMARCA DO XXXXXX.

Processo nºXXXXXXXXXXXXXXXXXX

XXXXXXXXXXXXXXXX, já devidamente qualificado nos autos da ação em epígrafe, vem, por intermédio do seu patrono infra-firmado, em atendimento ao despacho de fls. , apresentar a competente RÉPLICA À CONTESTAÇÃO nos termos a seguir transcritos:
I – DO DESCASO COM O PODER JUDICIÁRIO Inicialmente cabe ressaltar que o abuso de poder com o Autor ficou patente não apenas na inicial, mas também no decorrer do processo como se pode perceber na certidão exarada, na fl. 46, pela Oficiala de Justiça Silvana Maria Valentim Rangel em que transcreve:
“Certifico que em cumprimento ao mandado de nº 0001254-54.2013.8.17.0470, dirigi-me ao endereço constante no mesmo e aí sendo CITEI o Município de Carpina, através do Prefeito Carlos Vicente de Arruda, de todo conteúdo do referido mandado o qual exarou sua nota de ciente e não aceitou a contrafé que lhe ofereci, dou fé.”
II – DO NÃO ACOLHIMENTO AO ARGUMENTO DE CULPA EXCLUSIVA DA VÍTIMA A parte demandada, em sua peça de bloqueio, alega, sem lógica argumentativa, Culpa Exclusiva da Vítima nos seguintes termos:
“Em verdade, Excelência, dano algum foi suportado pela vítima. E a razão é simples: a área em que edificou dito muro não é de sua propriedade, mas, sim, uma propriedade pública, da qual o Demandante não pode dispor.” Não há que se argumentar no presente caso a culpa exclusiva da vítima, uma vez que, o Autor demonstrou através de documentos fls. 17/22 que tem direito de propriedade sobre o referido terreno. Inclusive, demonstrou a Certidão Negativa de Débito, em seu nome, exarada pelo próprio Município, bem como documento de arrecadação municipal no qual consta seu nome como contribuinte. O patronos da demandante, tentam induzir este MM juízo a erro, uma vez que, transcrevem apenas parte da peça vestibular. No intuito de esclarecer, cuida este patrono de reiterar argumentos presente na exordial que assim