Modelos contemporâneos de liderança
Paradigmas de liderança para um novo tempo Num mundo que passa por grandes transformações em períodos tão curtos, o espaço para a sobrevivência de padrões absolutos é cada vez menor e mais impreciso. Liderar e construir pontes entre uma época e outra não é fácil, e a própria igreja enfrenta essa dificuldade. A conseqüência é evidente: nós, cristãos, estamos mal preparados para transmitir o evangelho a este novo universo que se forma ao redor.
A sociedade esta rompendo os princípios tão caros ao iluminismo, que contribuíram para o projeto da modernidade, alteraram a cosmovisão da européia nos campos da religião, economia e filosofia. Foram mudanças sociais que resultaram no desenvolvimento das ciências exatas, do empirismo e da observação.
No entanto, o mundo tomou outros rumos. Agora se encaminha para um contexto novo e desenvolvimento. O prefixo pós em pós-modernidade detona que não há clareza na direção para onde as transformações culturais levarão a sociedade humana. Pós é o que vem depois de alguma coisa e determina o rompimento das fronteiras anteriores.
Utilizando a metáfora da esponja lançada na água, os evangélicos brasileiros, tal qual esponjas secas, apropriam-se de mecanismos científicos, realistas, empíricos e lógicos da modernidade e da pós-modernidade para conquistar credibilidade diante da cultura moderna. Dar provas da existência de Deus, da veracidade da Bíblia e da historicidade da morte e ressurreição de Cristo, entre outras afirmações da fé cristã, tornou-se imperativo. Mas é necessário que a igreja saiba em que tipo de água esta se encharcando.
Por conta disso, muitos paradigmas atuais são emprestados de símbolos sociais com maior proeminência. O pastor passa a ter função terapêutica, a metáfora institucional pode transformá-lo em capelão. É considerado empreendedor, estrategista ou marqueteiro quando sua imagem é formada a partir de livros de negócios. Além da Bíblia, pastores leem administração e