Modelos Contemporaneos de gestão
O tema abordado neste trecho do capítulo 4 abrange os conceitos, a história e como é divido o estudo de estratégia e planejamento estratégico.
O autor discorre que o conceito de estratégia tem sido usado de modo intenso e genérico, de tal modo que se considera necessário reexaminar se ainda encontramos a essência e relevância da administração, ou se, tornou-se uma mera redundância qualificativa e dispensável. As definições conceituais destinadas a compreensão desse campo de estudos parecem bater de frente com possíveis testes de relevância , diante das realidades operacionais de nossas organizações, já que um número crescente de autores tem definido estratégia de forma ambígua e multifocada. (Plano; Curso de ação para o futuro; , Padrão, Posição.. etc.)
Outra definição importante é a relação entre estratégia e plano. Por plano, nos vem a cabeça a ideia de antecipação, previsão, identificação racional e lógica de oportunidades e cenários. Porém, na prática vemos que nenhum plano é realizado como o previsto. É reconhecido pela literatura e a prática gerencial que uma parcela significativa de realizações em qualquer sistema organizacional surge da própria ação administrativa e gerencial. Motta ressalta que é imprescindível entendermos o estudo e a prática estratégica “como conjunto de decisões fixadas em um plano ou emergentes do processo organizacional que integra missão, objetivos e sequência de ações administrativas num todo independente.”
As concepções de planejamento sempre se constituíram um componente fundamental no processo de implantação das sociedades industriais, como por exemplo, os seus instrumentos modernos foram desenvolvidos, primeiro, nos “laboratórios” do antigo Estado Soviético, desde o final da década de 1920, e posteriormente adaptados para as diferentes realidades institucionais das economias capitalistas.
O planejamento foi gradualmente incorporado nas economias capitalistas, após longas resistências,