Modelos Atômicos
A constituição da matéria é motivo de curiosidade entre os povos antigos. Filósofos buscam há tempos a constituição dos materiais. Resultado dessa curiosidade implicou na descoberta do fogo, o que permitiu cozinhar os alimentos e consequentemente implicou em grande desenvolvimento da sociedade. A partir dessa descoberta pôde-se verificar, ainda, que o minério de cobre (conhecido na época como pedras azuis), quando submetido ao aquecimento, produzia cobre metálico, ou aquecimento da presença de estanho, formava o bronze.
Por volto de 400 a.C. surgiram os primeiros teórico da Química.
Os filósofos gregos Demócrito e Leucipo afirmavam que a matéria não era contínua, e sim constituída por minúsculas partículas indivisíveis, às quais deram o nome de átomo, sendo esta teoria contestada por diversos outros filósofos, portanto este conceito foi descartado. O conceito de átomo foi novamente proposto em 1650 pelo filósofo francês Pierre Cassendi.
O conceito de “Teoria atômica” veio a surgir após a primeira ideia científica de átomo, proposta por John Dalton após observações experimentais sobre gases e reações químicas.
Os modelos atômicos são, portanto, teorias fundamentadas na experimentação. Tratam-se, portanto, de explicações para mostrar o porquê de um determinado fenômeno. Diversos cientistas desenvolveram suas teorias até que se chegou ao modelo atual.
1. Modelo Atômico de Dalton
Em 1808, o professor inglês John Dalton propôs uma explicação da natureza da matéria. A proposta foi baseada em fatos experimentais. Os principais postulados da teoria de Dalton são:
1. “Toda matéria é composta por minúsculas partículas chamadas átomos”.
2. “Os átomos de um determinado elemento são idênticos em massa e apresentam as mesmas propriedades químicas”.
3. “Átomos de diferentes elementos apresentam massa e propriedades diferentes”.
4. “Átomos são permanentes e indivisíveis, não podendo ser criados e nem destruídos”.
5. “As reações químicas correspondem a