Modelo Japonês
Deming e a escola da qualidade influenciaram muito a filosofia de administração no Japão. A Toyota foi uma das que mais aproveitou os princípios dessa escola. Nesse sistema, muitas das técnicas de Henry Ford e Frederick Taylor foram sintetizadas e melhoradas. Os dois princípios primordiais do sistema Toyota são: eliminação de desperdícios e fabricação com qualidade. A eliminação de desperdícios visa aumentar ao máximo a economia de recursos, formando a produção enxuta. O princípio da fabricação com qualidade visa produzir virtualmente sem defeitos, gerando também economia (MAXIMIANO, 2000). para que estes princípios sejam efetivos é necessário o comprometimento e envolvimento dos funcionários. Dá-se assim, a administração participativa, que promove a participação dos funcionários no processo decisório, outro elemento fundamental do sistema de produção Toyota.
A QUALIDADE NO JAPÃO Criada em 1946, por engenheiros e cientistas, a JUSE – Union of Japanese Scientists and Enginiers, através da constituição do grupo de pesquisa do controle de qualidade, pesquisou e disseminou conhecimentos sobre controle da qualidade, com o objetivo de participar da reconstrução do Japão, através da melhoria da qualidade dois seus produtos e aumento das exportações.
A JUSE convidou, em 1950, o estatístico americano William Edward Deming para proferir um seminário sobre controle estatístico da qualidade, que foi assistido por administradores e engenheiros japoneses. Os participantes saíram daquele seminário sensibilizados quanto à importância do controle da qualidade nas empresas, o que muito contribuiu para a disseminação da sua metodologia. Muitos especialistas consideram esse ponto como o marco zero da história na qualidade no Japão.
“Não se gerencia o que não se mede, não se mede o que não se define, não se define o que não se entende, ou seja, não há sucesso no que não se gerencia (adaptado de W. Edwards Deming).”
FABRICAÇÃO COM QUALIDADE
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