modelo em devir
Não fazer uma coisa qualquer. Quando tudo parece torna-se possível; quando os modelos se misturam em uma variedade confusa. Vem o medo de um pluralismo que só favorece as fantasias do acaso.
Não fazer é saber o que se escolhe precisamente o método sistemal do modelo e escolha no modelo e as derivações desejadas ou não fora do modelo.
Mas isso não basta, por isso fornece um suplemento de racionalidade. Desta maneira deixando só trate de uma maneira verdadeiramente fundamentada.
Mostrando a complexidade do modelo liberal de política criminal e todas as derivações possíveis – o múltiplo e suas armadilhas – a análise sistemal convida a questionar o devir deste modelo.
Pensar o Múltiplo
O múltiplo é literalmente impensável se nos limitarmos as lógicas tradicionais do direito. Pensar o múltiplo pressupõe integrar, ao mesmo tempo, o suporte das novas técnicas de comunicação e a percepção de um tempo que se tornou interativo.
Nenhuma técnica traz em si consequências absolutamente inevitáveis. Porém nenhuma garante o aparecimento espontâneo de uma sociedade de liberdade baseada no equilíbrio de poderes e contra poderes.
Mais ainda visto que as novas técnicas de comunicação setor áudio visual e informática, cuja interpretação alias tem desenvolvimento com a telemática não se contentem em colocar em comunicação ou seja, fornecer meios ou veículos neutros de qualquer mensagem.
É certo que as necessidades da transmissão exigem um suporte mais sumário e mais rígido do que linguagem comum. No fundo quer se trate dos meios áudio visuais ou da informática a modificação é dupla.
A transformação pode ser analisada como um reforço dos mecanismos de rigidez, de autoridade, de domínio, ou, ao contrario, desenvolver a flexibilidade, a participação e finalmente a liberdade de cada cidadão ou cada grupo.
Objetos de Direito
Na França, o principio da livre comunicação é afirmado desde 1789 pela declaração dos direitos humanos e do cidadão. Para