Modelo de relatorio condicionamento operante
Qual é a motivação de um sonho? Freud considerou tanto o motivo quanto o que provocou distorções no sonhos, ou seja, a censura. Como os sonhos disfarçam o desejo, eles não o deixam aparente ou manifesto. O que não aparece foi interditado pela parte consciente da mente. Freud detecta duas forças na criação do sonho: o desejo e a força repressora da consciência. Esse processo equivale ao de um censor, que veta partes de um artigo político ou de uma obra de arte. Para Freud, o motivo do sonho é um desejo reprimido ou, no mínimo, proibido. Os sonhos são, assim, uma estrutura de compromisso criada a partir de um conflito psicológico. Para que o sujeito continue dormindo tranqüilamente, a censura opera e disfarça o desejo que foi reprimido. Os sonhos de angústia seriam decorrentes de uma falha neste processo, pois fazem com que o sujeito acorde porque ele não suporta se dar conta de seu desejo reprimido.
Porque é que temos pesadelos?
Os pesadelos são a expressão de uma angústia que resulta de uma tensão não resolvida no campo da consciência. Podemos distinguir dois tipos de situação. O pesadelo diz respeito a um acontecimento actual que causa problemas à pessoa. Ao despertar, vai modificar a sua atitude e resolver assim o seu problema. Existe ainda o pesadelo que corresponde a um acontecimento por vezes antigo que nós sublimámos. Muitas vezes é recorrente. Enquanto não enfrentarmos a este tipo de sonho, existem todas as hipóteses para que a situação não se desbloqueie. Daí a necessidade do sonhador recorrer a uma ajuda exterior para tomar consciência do que é que está em causa.
O sonho tem funções de compensação e de reorientação”, Por exemplo: tem um problema para resolver, toma uma decisão durante o sono e, no dia seguinte, acorda com outro estado de espírito. Porque, entretanto, um sonho interveio e sugeriu outra orientação. O mesmo cenário desfila debaixo dos seus olhos desde há