MODELO DE diario de campo
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Chegamos por volta das 7:30 da manhã de uma quarta feira, do dia 20/05/2015 ao terreiro de candomblé Iyalorixá do Ilê Axé Opó Afonjá no bairro de São Gonçalo,eramos em 13 no toatal, o lugar parece mas uma vila de casas o que de fato é, só que para fins religiosos. As pessoas se preparavam para um ritual que acontece toda as quartas-feiras em homenagem a xangô, um dos orixás! A vila era chão de barro com um monte de casinhas, sendo cada uma com sua função. Ao chegarmos as pessoas pareciam não saber da nossa visita, mas enfim fomos encaminhados para um pequeno museu simbólico, onde tem que pagar R$5,00 para entrar, tinha uma senhora para nos "orientar", um museu interessante no aspecto dos objetos antigos, relíquias, e as armas, espadas, de verdades de cada orixá, fora isso são só bonecos, historias, símbolos, fotografias e explicações da senhora responsável pelo lugar, o que segundo ela não poderia dizer muito, pois seria sigilo e não tinha permissão de superiores para isso! Na frente do museu tinha um lugarzinho parecendo um jardim com algumas arvores, que segundo as informações lá passadas, contém energias dos orixás e os representam. Fomos caminhando de volta parando nas então casinhas, sobre a explicação de um "filho de santo" , até chegar a casa de "adoração", onde se encontrava "mãe" STELLA DE OXÓSSI,uma senhora já cheia de experiências e conceitos, dona de uma baita sabedoria, de um conhecimento incrível, e acima de tudo humilde .. era dia de xangô, dia para pedir sua benção por meio dela, mas só podia entrar quem tivesse bem compostos , ou seja mulheres com saia abaixo do joelho, ombros, costas, e homens de calça e camisa clara que é o marco da religião, tínhamos que deitar no chão pedir a benção a imagem, beijar a mão dos superiores, principalmente de mãe Stella, que nos avaliava individualmente. Na minha vez , ela perguntou como eu tinha chegado até ali, suspeito que seja por causa das minhas crenças que são antagônicas ao candomblé na qual sou próxima,