Modelo burocrático e Teoria Estruturalista
Modelo burocrático de organização
O modelo burocrático de organização, ou burocracia, é considerado o mais comum dentro do capitalismo, é o modelo no qual a maioria das organizações se ajusta, um tipo de sistema social dominante na atualidade. Vários autores chegaram à conclusão de que a burocracia deveria ser vista sob uma perspectiva dimensional, ou seja, por meio de alguns aspectos que a caracterizassem e que permitissem compreender o grau de burocratização das organizações. No entanto várias críticas foram tecidas à burocracia, chamadas por muitos autores de disfunções da burocracia, como a internalização das normas, excesso de formalismo e papelório, resistência a mudanças, despersonalização do relacionamento, categorização do relacionamento, super conformidade, exibição de sinais de autoridade, dificuldades com clientes. Sendo geradora de conflitos, de alienação, de antipatia e hostilidade entre os funcionários, de recalcamento, de falta de identificação, além de ser incompatível com o pleno desenvolvimento das potencialidades humanas e causar a redução da liberdade do trabalhador. Essas críticas ao modelo burocrático provocaram reações, no sentido de se buscar novas formas de organizar o trabalho e a produção. Desta forma, mesmo reconhecendo a eficiência de grande parte do modelo burocrático, algumas abordagens diferenciadas sobre a gestão surgiram, algumas propondo um possível rompimento com a burocracia, mas nem sempre alcançado, como as organizações coletivistas, outras somente procurando sanar essas. São características da Burocracia o caráter legal das normas, caráter formal das comunicações, divisão do trabalho, impessoalidade no relacionamento, hierarquização da autoridade, rotinas e procedimentos, competência técnica e mérito, especialização da administração, profissionalização.
Origens da burocracia
A origem do termo burocracia é remetida a um ministro do governo francês do