Moda no Brasil anos 60
Alceu Penna e Carmem Miranda mostraram o que deveria ser a moda brasileira. O mundo agora conhecia o Brasil e a bahiana. No Brasil, Alceu disseminou a cultura de praia e comportamento jovem através de suas garotas. Carmem por sua vez, leva a brasilidade da sua roupa para o exterior onde la se reinventa, estiliza-se e volta, como dizem as más línguas “americanizada”. Assim os dois ajudaram a construir uma imagem de moda brasileira, absolutamente inspirados no velho mundo mas já traziam elementos de nossa cultura, eles estavam em total consonância com o espirito do tempo (era Vargas) e sua busca de um estado que se visse brasileiro. A roupa era mais fantasia do que objeto de consumo, então ainda não pode se falar em moda de rua, era mais um desejo de carnaval ou um modo de ser brasileiro.
Já na década de 60, há uma confluência de eventos que permitem que a produção e indústria de moda se desenvolva no Brasil. A Rhodia desempenhou papel fundamental neste processo, pois a partir do seu fio sintético ela será responsável por toda a sua entrada, produção e aceitação no mercado nacional. Assim, ela formará mão de obra, o gosto popular pela a fibra sintética que ate então não apresentava qualquer apelo no pais. Para isso tudo acontecer, promovera eventos, desfiles, aparecerá em feiras como a FENIT, contratara artistas plásticos para desenvolver estampas exclusivas, faz propagandas no exterior para sair em revistas , ou seja, ela se apropria do aumento populacional e percebe ai uma chance de investimento e para que seja bem sucedida em seu negocio investe de forma pesada em toda cultura pop jovem e de consumo da época. Assim, ela movimenta positivamente todo o campo da moda, desde a aceitação por um produto nacional bem como o desenvolvimento de toda a cadeia têxtil e profissionais indiretos, como produtores e editores de moda.
Neste mesmo período percebe se dois estilistas de grande notoriedade,