Mobilidade Urbana em Goiania
Goiânia e sua Região Metropolitana, assim como grande parte das cidades brasileiras, sofre com problemas relacionados a transporte, trânsito e circulação. Soma-se a isso o uso crescente, e de forma indiscriminada, do automóvel, com prejuízos constantes na mobilidade das pessoas, e por consequência, na qualidade de vida nas cidades.
A sociedade e os gestores goianos têm procurado trabalhar este tema. Em 2011 foram consolidados três projetos para melhoria do transporte coletivo - corredores preferenciais em vias arteriais, BRT Norte Sul e VLT no Eixo Anhanguera - e a sociedade goiana se mobilizou em fóruns e seminários para discussão da matéria. Assim, o termo mobilidade urbana vem sendo paulatinamente absorvido pela população e pelos gestores da cidade.
A mobilidade urbana impacta e é impactada por diversos elementos e variáveis urbanas, de forma direta ou indireta. De forma direta, o sistema de transportes e o uso do solo condicionam a capacidade, necessidade e forma de deslocamento das pessoas e cargas; enquanto outras variáveis - econômicas, sociais, ambientais, de saúde, educação, segurança, etc. - também impactam os deslocamentos.
No dia 4, foi publicada a Lei Federal 12.587, que institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana, a qual objetiva a integração entre os diferentes modos de transporte e a melhoria da acessibilidade e mobilidade das pessoas e cargas no município. A lei institui ainda o Sistema Nacional de Mobilidade Urbana, constituído pelo conjunto organizado e coordenado, dos modos de transporte, serviços e infraestruturas. Em seu artigo 5º, destacam-se os princípios da Política Nacional de Mobilidade Urbana, fundamentada, dentre outros aspectos, na acessibilidade universal; no desenvolvimento sustentável das cidades; na equidade no acesso dos cidadãos ao transporte público coletivo; na equidade no uso do espaço público de circulação, vias e logradouros. Como diretrizes para a política, o artigo 6º