Mobilidade na cidade de São Paulo
O texto trata sobre o sistema de transporte da cidade de São Paulo, que, hoje em dia, está em estado crírtico, com altos índices de congestionamento e pouco transporte público para a população de toda a cidade.
Até a década de 1920, a predominância de transporte em São Paulo era coletiva e sobre trilhos (bondes e trens). Nesta época, a cidade possuía uma extensão de linhas de bondes três vezes maior do que a rede de metrô tem atualmente, para uma população doze vezes menos que a de hoje.
Em 1930 a indústria automobilística passou a ser produzida em massa e o mercado passou a estimular a compra de carro, iniciando então os grandes congestionamentos e as longas horas de deslocamento em São Paulo. Com o passar do tempo, a cidade precisou montar um sistema de mobilidade, onde foi criado o modelo de anéis, foi implantado o metrô, e foi aumentado o número de ônibus nas vias. Porém, a facilidade da compra do automóvel resultou em um aumento expressivo da circulação de carros nas vias, prejudicando até a circulação dos ônibus.
Apesar de já ter sido realizado grandes investimentos na mobilidade de São Paulo, a maioria deles são destinados para os automóveis, não contribuindo com a locomoção na cidade. Com a cidade sendo expandida para uso residencial nas periferias, o deslocamento de pessoas é ainda maior pela cidade, sendo para a população de baixa renda as situações mais difíceis.