Mobbing Social

j) Do pedido de indenização por alegados danos morais

66.- O Reclamante alega que foi vítima de perseguição e assédio moral pelo superior hierárquico “Sr. João Márcio Pereira de Carvalho”, que supostamente dirigia-se ao ora Reclamante de maneira grosseira e vexatória, proferindo em voz alta, palavras de baixo calão, bem como ofensas á sua honra, na presença de outros funcionários, bem como clientes da loja, além de ter sofrido pressão no trabalho e por ter permanecido em sobreaviso após o seu expediente na sede, fatores esses que lhe causaram os ditos transtornos psicológicos.

67.- Diante dos fatos articulados na prefacial, o Reclamante pretende o pagamento de indenização por danos morais. Entretanto, o pedido deverá ser julgado improcedente.

68.- Isso porque o Reclamante não possui pressuposto fático ou jurídico para deduzir em Juízo uma pretensão indenizatória, já que os fatos alegados jamais ocorreram, sendo que nunca foi perseguido por qualquer preposto do CARREFOUR.

69.- E cumpre ao CARREFOUR destacar que o Reclamante jamais foi exposto ou submetido à situação vexatória perante colegas ou clientes, não tendo sido perseguido por qualquer superior hierárquico como alegado na prefacial, muito menos foi o CARREFOUR conivente com qualquer postura degradante entre seus empregados, tampouco fora submetido a pressão quando do exercício de seu mister ou ter permanecido de sobreaviso, pois existiam, como existem outros funcionários para execução das atividades, não sendo necessário que colaborador algum, permaneça de sobreaviso. Logo, caberá ao Reclamante comprovar os fatos narrados em pela vestibular.

70.- Esclarece o CARREFOUR que se trata de empresa séria, que zela pela boa convivência de seus empregados, não permitindo a ocorrência de qualquer ato capaz de expô-los a situação vexatória ou humilhante.

71.- Assim, o CARREFOUR nega os fatos narrados pelo Reclamante em sua inicial, inexistindo assim fundamentos para sua condenação em danos morais, como