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Na obra de Aluísio Azevedo o jogo de interesses movido pelo dinheiro é o centro das relações entre as personagens: Coqueiro e Mme. Brizard, Coqueiro e Amâncio, Amâncio e Amelinha, Lúcia e Pereira, Amâncio e Lúcia.
O interesse de João Coqueiro em relação a madame Brizard acontece pelo fato dela ser uma viúva rica a qual deseja que Coqueiro seja alguém conhecido na sociedade. Em contraponto, Brizard está interessada em fazê-lo feliz materialmente. O espertalhão aceita a proposta, mesmo por que deseja deixar um dote para a irmã, Amelinha, para ela fazer um bom casamento.
A proposta da Mme. Brizard à Coqueiro é feita da seguinte forma: “Queria casar-se, porque entendia que isso se tornava necessário à felicidade de Coqueiro. Toda a sua vida, todos os seus recursos, dela, seriam empregados para o mesmo fim: - facultar o marido os meios de estudar, os meios de crescer, desenvolver-se, luzir. Alcançasse ele um nome, uma posição brilhante, uma atitude gloriosa, e tudo o mais lhe seria indiferente”.
É por esse motivo que há planos de ressuscitar uma antiga casa de pensão, e assim, fazer com que Coqueiro seja muito feliz: “Até já tinha projetos, já tinha as suas idéias sobre a instalação da casa!... [...] E concluiu, jurando inda uma vez, que – para si não queria nada! Que só desejava a felicidade do Coqueiro e de sua irmã, dele. / Era assim que entendia o amor!”
No entanto, Amélia chega aos 23 anos e não se casa. Eis que Coqueiro conhece Amâncio por meio de Paiva Rocha, amigo do jovem maranhense recém-chegado. João Coqueiro como um bom irmão, arquiteta um plano: Casar Amâncio e Amelinha.
“- É um achado precioso! Ainda não há dois meses que chegou do Norte, anda às apalpadelas! Estivemos a conversar por muito tempo: - filho único