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Como vimos anteriormente, as conquistas militares empreendidas pelos romanos na Península Itálica e posteriormente nas Guerras Púnicas (Roma x Cartago), expandiu o território romano do Ocidente ao Oriente e deu aos romanos o domínio do mar Mediterrâneo. No entanto, a expansão romana acabou provocando muitas transformações, que foram responsáveis pela crise da republica romana. Dentre essas mudanças, podemos mencionar:
1.O aumento do número de escravos. O crescimento do número de escravos levou ao aparecimento de revoltas feitas por escravos, a exemplo dessas podemos mencionar, a revolta comandada pelo escravo Espartacus.
2. A concentração de terras nas mãos de uma aristocracia.
3. A ruína dos camponeses, pois o trabalho escravo passou a dominar a economia.
4. O surgimento de uma grande massa de desempregados no campo, que passaram a migrar para a cidade (Êxodo Rural)
5. Surgimento de uma nova classe social: os cavaleiros ou “homens novos”. O aparecimento deste grupo social estava relacionado ao desenvolvimento do comercio e da manufatura, pois a conquista do Mediterrâneo proporcionou aos romanos a abertura de novos mercados.
6. Surgimento de um Exército profissional. Os soldados passaram a receber salários (soldos) Essas transformações desencadearam novas lutas sociais, assinalando a decadência da república romana, e na tentativa de resolvê-las, foram tomadas as seguintes medidas políticas:
1.As reformas de Tibério Graco e Caio Graco (133-121 a.C)
Tibério Graco: Para atender aos interesses do povo e dos homens novos, aprovou a Reforma Agrária, isto é, limitou a extensão das terras dos latifundiários e concedeu terras para os desempregados. Os grandes proprietários ficaram insatisfeitos com as medidas adotadas por Tibério, e este foi assassinado em 132 a.C.
Caio Graco: Ao subir ao poder, retomou o projeto de reforma agrária e criou a Lei Frumentária, que obrigava a venda do trigo a preços baixos a população