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ANÁLISE SOB AS ÓTICAS MORAL E INSTITUCIONAL
ZANDONATO, Zilda Lopes - UNESP
GT: Educação Fundamental/nº 13
Agência Financiadora: não contou com financiamento
A indisciplina em sala de aula é, hoje, um fenômeno que vem sendo discutido em nossa sociedade de forma cotidiana, seja em meios acadêmicos, familiares ou pela mídia.
Considerando que a indisciplina ocupa lugar de destaque entre as maiores preocupações pedagógicas, nos sentimos impulsionados a compreender este fenômeno a partir da análise de noções trabalhadas em diferentes autores.
A indisciplina escolar não envolve somente características encontradas fora da escola como problemas sociais, sobrevivência precária e baixa qualidade de vida, além de conflitos nas relações familiares, mas aspectos envolvidos e desenvolvidos na escola como a relação professor-aluno; a possibilidade do cotidiano escolar ser permeado por um currículo oculto; entre outros.
Portanto, a indisciplina escolar pode ser atribuída a fatores externos à escola e/ou a fatores que envolvem a conduta do professor, sua prática pedagógica e até mesmo, práticas da própria escola que podem ser excludentes.
Durante a pesquisa elaboramos duas grandes categorias de análise; uma que analisa a indisciplina sob a ótica da psicologia institucional apresentados, neste texto, por
Aquino (1996) e Guimarães (1996).
Aquino (1996) nos remete à responsabilidade da escola enquanto instituição, que não está preparada para receber o aluno que a procura hoje. Denuncia práticas excludentes da escola que, por si só e pelo confronto com os alunos, produz a indisciplina e, assim, aponta para uma não evolução da escola, diante das mudanças sócio-históricas.
Dessa forma, Aquino (1996) discute que a escola passa a receber sujeitos não homogêneos, provindos de diferentes classes sociais, com diferentes histórias de vida e com uma “bagagem” que, muitas vezes é negada pela escola.
Guimarães