Miss O Espacial Para Resolver Enigmas Do Sol
Introdução
O trabalho a seguir se trata sobre expedições ao espaço com sondas, afim de, poder estudar o sol. O grande desafio é construir barreiras contra o alta temperatura do sol.
Escudo de calor
Nenhuma sonda de observação jamais chegou tão perto do Sol como pretendem chegar a Solar Orbiter (Orbitador Solar) da ESA (Agência Espacial Europeia) e a Solar Probe Plus (Sonda Solar Avançada), da NASA.
As duas serão enviadas em 2018 para entrar na órbita de Mercúrio com o objetivo de aproximar-se gradualmente e estudar o Sol.
Com a proximidade, a temperatura na superfície frontal das duas sondas vai ultrapassar as centenas de graus, e o grande desafio é desenvolver um sistema seguro para proteger as naves do calor.
Para o escudo de calor do Solar Orbiter, a ESA está usando tubos de titânio. Para o Solar Probe Plus, a Nasa optou por um composto de carbono, similar aos blocos de proteção térmica usados nos ônibus espaciais.
Os instrumentos científicos das duas sondas terão de se esconder por trás dessas barreiras para fazer as medições na tentativa de desvendar alguns dos mistérios da nossa estrela.
Perto e muito perto
A maioria das missões espaciais para estudar o Sol não se aproximou muito, permanecendo em órbita da Terra. Mas é necessário chegar mais perto para avaliar diretamente os efeitos das partículas e dos campos magnéticos que as contêm.
"Nós queremos obter três medidas", afirmou Tim Horbury, o principal investigador do Solar Orbiter. "Queremos obter uma medida remota, queremos ver o que está acontecendo no Sol com nossos telescópios, e depois queremos obter uma segunda medida, para sentir o que está saindo dele."
"A terceira medida viria do próprio Solar Probe, que avançaria um pouco o campo de visão muito rápido de vez em quando só para dar uma ideia do que estaria acontecendo lá também", disse.
O Solar Probe chegará até a 43 milhões de quilômetros do Sol - significativamente mais perto de Mercúrio, que gira