A Ira Dos Anjos Sidney Sheldon 1
Sidney Sheldon
Este Livro é dedicado com amor a Mary
A Oitava Maravilha do Mundo
As personagens e acontecimentos deste romance são imaginários. O ambiente, contudo, é real, e agradeço a todos os que generosamente me ajudaram a penetrá-lo.
Em certos casos, tomei as liberdades dramáticas que considerei necessárias.
Quaisquer erros legais ou factuais são da minha exclusiva responsabilidade.
Estou profundamente grato a F. Leé Bailey, Melvin Belli, Paul Caruso, William
Hundley, Luke McKissack, Louis Nizer, Jerome Shestack e a Peter Taft por terem partilhado comigo as suas vidas e experiências nas salas de tribunal.
Na Califórnia, o Ilustre Wm. Matthew Byrne, do Tribunal Distrital dos Estados
Unidos, foi-me extremamente útil.
Em Nova lorque, devo um agradecimento muito especial a Phil Leshin, antigo
Comissário Adjunto das Relações Públicas do Departamento Correccional da Cidade de Nova Iorque, por me ter acompanhado através de Riker’s Island, e a Pat Perry, SubDiretor Substituto de Riker’s Island.
A supervisão e as indicações jurídicas de Barry Dastin foram de um valor inestimável.
Agradeço a Alice Fisher a sua colaboração na revisão deste Livro.
E, finalmente, um obrigado a Catherine Munro que, cheia de paciência e alegria, copiou e datilografou, mais de uma dúzia de vezes ao longo de um período de quase três anos, aquilo que começou por ser um manuscrito de mil páginas.
SIDNEY SHELDON
A IRA DOS ANJOS
Sidney Sheldon
. . . Fala-nos dos exércitos secretos do mal, ó Cimon. . .
Os seus nomes não podem ser pronunciados em voz alta para que não profanem os lábios dos mortais, pois vieram das trevas ímpias e atacaram os céus, mas foram expulsos pela ira dos anjos. . .
Nova Yorque:
4 de Setembro de 1969
Os caçadores preparavam-se para a matança.
Há dois mil anos atrás, em Roma, o torneio teria decorrido no Circo de
Nero ou no Coliseu, onde leões vorazes se teriam aproximado silenciosamente da vítima, numa arena de sangue e de areia, ansiosos por a