Minha interpretação.

Como já dizia Augusto Cury: ''A vida é um grande espetáculo. Só não consegue homenagea-lá quem nunca penetrou dentro do seu próprio ser e perceber como é fantástica a construção da inteligência.''
Meu nome é Laura, para os mais íntimos, Laurinha, uma amante da vida. Bela como a vida é, me peguei sendo deliciado por está peça de teatro, despertando desejos incontroláveis de sentir os limites e viver as impossibilidades. Me chamam de louca por ver liberdade nela e todos os dias rega-lá como se fosse uma bela flor num imenso jardim. Desaprovam meu silêncio quando estou de luto por ve-la fugindo, coitados, mal sabem eles que o silêncio é a oração de um sábio! Sou daquelas que gostam de olhar para o nada e perceber que há tudo, e ver o tudo e perceber que há o nada, confuso né? Mas há detalhes importantes na vida que só quem pára para olhar reconhece os mínimos detalhes que lhe trazem nas mãos. Me pego olhando as pessoas de minha cidade e vejo que a maioria delas se perdem no tempo e não param para respirar e admirar a natureza que há ao redor delas. Porém, um dias desses olhei um rapaz bem vestido e de beleza formosa, ele se deixava levar pelo vento que passeava entre as árvores e como numa música sinfônica manuseava as mãos como um verdadeiro maestro, a príncipio achei que era um louco, mas covenhamos, ser chamado de louco é a coisa mais natural para quem é apaixonado por este espetáculo. Como uma estranha fui participar de sua loucura, o que é incrível, pois ele me fez ouvir o imaginário se tornando real e por um breve momento me senti como passáros, só queria voar.