Direitos Humanos
Quando o Serviço Social surgiu no Brasil, o país caminhava rumo a um intenso processo de industrialização e um avanço significativo rumo ao social, político e cultural, tornando, assim, mais intensa também as relações sociais peculiares ao sistema social capitalista.
Nesse contexto, foi feita uma série de medidas como uma forma de enfrentamento das múltiplas questões sociais, ao mesmo tempo em que o Estado conseguia a adesão dos trabalhadores, da classe média e dos grupos dominantes, estes, donos do capital. O governo populista adotava, ao mesmo tempo, mecanismos de centralização político-administrativa, que favoreciam o aumento da produção, dando condições para a expansão e a acumulação capitalista.
No momento não existia uma metodologia ou teoria acerca da profissão ou o que era a mesma. Com o passar do tempo a profissão foi se estruturando, chegando hoje a uma profissão com teorias e metodologias.
Atualmente o Serviço Social se encontra em uma profissão interventiva buscando diminuir as disparidades sociais. Em muitas vezes, ela assume características peculiares, que marca seu próprio desenvolvimento e ajuda a compreender suas limitações em seu próprio campo de ação.
As condições ideais que proporcionaram a profissionalização do Serviço Social foi a crescente intervenção do Estado nos processos de regulação e reprodução social, por meio das políticas sociais públicas. Neste contexto de enfrentamento de questão social pelo Estado, empresários e a própria Igreja Católica desenvolveu e conduziu à institucionalização e legitimação do Serviço Social profissional.
As origens do Serviço Social estão localizadas na emergente sociedade de