mineração
Em 2011, ocorreu a desaceleração da economia internacional, levando ao baixo crescimento dos países desenvolvidos. Confirmou-se o cenário complexo, porém descartavam-se a ruptura e a crise aguda a partir dos problemas das dívidas soberanas dos países europeus. O FMI estima que o crescimento econômico mundial em 2011 tenha sido de 3,8%, inferior ao crescimento em 2010, de 5,2%.
O esforço das usinas brasileiras em recuperar a participação no total do consumo doméstico resultou em considerável perda de margens dos negócios de siderurgia.
Outro desafio enfrentado pela siderurgia local são as importações indiretas de aço, em 5 milhões de toneladas em 2011. Desse total, cerca de 3,8 milhões de toneladas correspondem a aços planos contidos em produtos finais importados. Estima-se que 66% dessas importações indiretas de aços planos ocorram por meio de importação de máquinas e equipamentos, veículos e autopeças.
Desempenho nos negócios
Mineração
O volume de produção registrado pela Mineração Usiminas foi de 6,3 milhões de toneladas, 7,4% abaixo do volume de 2010. O resultado deve-se ao ajuste entre produção e vendas. Já o volume total de vendas atingiu 5,6 milhões de toneladas, menor que o de 2010, em função da indisponibilidade de porto para exportação.
Siderurgia
A produção de aço bruto nas Usinas de Ipatinga e Cubatão atingiu 6,7 milhões de toneladas, uma redução de 8% em relação a 2010, demonstrando o ajuste ao volume de produtos vendidos. As vendas físicas totais alcançaram 5,9 milhões de toneladas, decréscimo de 10% na comparação com 2010.
No mercado interno, as vendas foram de 4,9 milhões de toneladas, patamar praticamente estável na comparação com 2010 (-1%). Chapas grossas e galvanizados por imersão a quente cresceram 22% e 8%, respectivamente, em relação a 2010.
Já no mercado externo, as vendas chegaram a 1 milhão de toneladas, com destaque para produtos galvanizados por imersão a quente, cuja exportação aumentou 43% frente a 2010. Os