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É frequente que ao falar de história da psicologia, inicie-se pela filosofia, desde os gregos e se vá até tempos mais atuais, com físicos, fisiólogos e filósofos , encontrando assim, inúmeros elementos que fazem parte do domínio da “psicologia científica”. Tornou-se difícil para a psicologia ter sua independência, posto que seus campos de domínio, como “espirito ou alma” eram de outras ciências desde a antiguidade. Essas ciências também tratavam das ações humanas e das suas obras, em particular dos comportamentos humanos mais importantes para a sociedade.
EXPERIENCIA DA SUBJETIVIDADE PRIVATIZADA Para que exista um interesse em conhecer cientificamente o “psicológico” são necessárias duas condições além da crença de que a ciência é primordial. a) uma experiência muito clara da subjetividade privatizada; e b) a experiência da crise dessa subjetividade. Ter uma experiência da subjetividade privatizada bem nítida é para nós muito fácil e natural: todos sentem que parte de suas experiências é íntima, que mais ninguém tem acesso a ela. A perda de referências coletivas como, por exemplo, a religião, ou outra lei confiável, obriga o homem a construir referências internas. Surge então o espaço para a experiência da subjetividade privatizada: Quem sou eu? O que desejo? Nessa situação, o homem descobre que é capaz de tomar suas próprias decisões e que é responsável por elas. Nesse contexto, as artes e a literatura revelam a existência de homens mais solitários e indecisos do que em épocas nas quais dominam as velhas tradições e não existem graves conflitos.
CONSTITUIÇÕES E DESDOBRAMENTOS DA NOÇÃO DE SUBJETIVIDADE NA MODERNIDADE Para falar dessa particularidade do homem, é importante citar o Renascimento, um período muito rico em variedade de formas e experiências e de produção intensa de conhecimento. Havendo então, uma valorização cada vez maior do “Homem” que passou a ser pensado como centro do mundo. Já a grande