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TEORIA E HISTÓRIA DA ARQUITETURA E DO URBANISMO
AMANDA KATO
KEILA ROBLE
Presidente Prudente, 2012
A ARQUITETURA EGÍPCIA
As construções egípcias confeccionadas por massas megalíticas e formas precisas conferem uma resistência e um poderio singular. Neles predomina-se a forma esteométrica simples e com certo desenvolvimento histórico em sua arquitetura representada pelas pirâmides (manifestação típica da arquitetura egípcia) tanto pela sua forma equilibrada, que representa sínteses de forças verticais e horizontais formando-se um espaço ortogonal, como por sua estrutura sólida e maciça. Usavam-se pedras devido seu caráter natural e também para acentuar o contraste de superfície e ângulos retos. Suas construções, tanto a organização ortogonal quanto a axial possuem o mesmo propósito: a concretização de um modelo constante e eterno para demonstrar a continuidade da vida após a morte.
Sua estrutura geográfica é simples e regular. O Rio Nilo se estende pelo deserto e marca nitidamente limites do espaço humano. Unindo os fenômenos da natureza, estabelece-se então uma direção espacial primaria, uma estrutura espacial simples. As terras sobre ambas as margens do Nilo estavam divididas formando um sistema de coordenadas ortogonais, em que o rio agiu como eixo longitudinal. Encontram-se as pirâmides, formando montanhas artificiais paralelas ao Nilo. A partir das pirâmides, abrem-se ruas que levam, praticamente em ângulos retos, até o rio.
A finalidade de a estrutura espacial ser visível é que se dava ao homem egípcio seu sentido de identidade existencial e segurança. Dentro dessa estrutura geral, havia lugares que possuíam característica pessoal e foram personificados em divindades locais. Estas divindades desempenhavam papeis secundários na mitologia egípcia, já as divindades principais derivavam dos aspectos mais gerais da natureza e da vida humana. Os deuses egípcios se comportavam como indivíduos, movidos por