milton friedman
Milton Friedman nasceu em 1912, no Brooklyn, nos Estados Unidos, numa família judaica. Graças a algumas bolsas, ele pôde financiar seus estudos no ensino superior, principalmente na Universidade de Chicago, onde estudou matemática e se orientou para a economia. Em 1946, Friedman obteve seu doutorado e iniciou carreira docente na mesma universidade. Além de suas atividades de ensino e pesquisa, ele escreveu regularmente para a revista Newsweek, o que o tornou conhecido. Ele recebeu muitos pedidos de consultoria para instituições de primeira importância, como o Federal Reserv e o Partido Republicano. Foi graças a isso que ele se tornou conselheiro dos ex-presidentes dos Estados Unidos, Richard Nixon e Ronald Reagan.
Milton Friedman é considerado um dos maiores economistas do século XX. Ele exerceu uma grande influência sobre as políticas econômicas dos países anglo-saxões e das nações em desenvolvimento. Friedman é, acima de tudo, um economista liberal, defensor do laisser-faire das forças espontâneas do mercado para se atingir um estado de equilíbrio. Assim, Friedman se contrapõe à teoria e às políticas de inspiração keynesiana. Ele contesta a visão monetária derivada do keynesianismo que aponta que a inflação é sempre um fenômeno monetário. Nessa perspectiva, um banco central deve vincular a criação monetária do aumento do volume da produção nacional. Ele também aponta a existência de um desemprego natural, que não pode ser reduzido pelas políticas de alavancagem conjuntural, cuja consequência seria o aumento da inflação.
Friedman tem como principais obras “The theory of the consumption function” de 1957, “Capitalism and freedom” de 1962, “A monetary history of the United States 1867-1960” de 1963, “The role of monetary policy” de 1968, “American Economic Review 58” de 1968, “Price theory” de 1976 e “Free to choose” de 1980.
Para entender melhor a teoria de Friedman, deve-se saber que ele põe em questão a