miller
A administração do capital de giro tem uma importância, no dado momento do mercado empresarial globalizado, assim forçando o administrador a desempenhar funções com mais eficiência o capital de giro de sua empresa.
No modelo de Miller-Orr os gestores podem lançar mãos de modelos de administração de caixa, mesmo não constituindo ferramentas precisas, deveram ser entendidas como apoio à tomada de decisão do quanto se manter nos ativos de disponibilidade imediata.
Este modelo é recomendado em situações de incerteza de fluxo de caixa, onde algumas variações são aleatórias sem probabilístico. Para Scherr (1989) diz que a distribuição do fluxo de caixa é normal, o saldo oscila em torna de zero, o desvio padronizado não varia de acordo do fluxo de caixa ao longo do tempo.
Miller-Orr pressupõe: curva de rendimentos dos investimentos constante; custo fixo de transações (investimento e desinvestimento); existência de um limite inferior, definido pela gestão da empresa, abaixo do qual o saldo de caixa não deverá atingir (MILLER; ORR, 1966).
Miller não leva em consideração o componente sazonal dos fluxos de caixa.
Quando o caixa da empresa ultrapassa os limites, as correções, via investimento ou resgate, são realizada para o ponto de retorno determinado por:
Onde = ponto de retorno; m= caixa mínimo estipulado pela empresa; b= custos de resgastes de aplicação de caixa(custo de transação); i = taxa de juros diária; σ²=variância diária dos fluxos de caixa.
Nesse sentido, o limite de controle superior é determinado por:
Onde = limite de controle superior (caixa mínimo)
Segundo Miller-Orr (1980, p.162) “a empresa deve pensar no seu equilíbrio de caixa como qualquer outro estoque – um estoque de dólares. (...) considere, por exemplo, alguma matéria-prima que sua empresa estoca, e pergunte: por que manter tanto estoque ao invés de simplesmente fazer pedidos diários ou por hora? (...) Sabe-se que os