Miller
Os fios de cabelo não conduzem eletricidade. Contudo, aparentam ter "eletricidade" quando estão muito secos. Se nesse estado tiverem contacto com um pente ou escova de plástico, ou ao simplesmente retirar-se um chapéu ou barruço de lã da cabeça, há uma transferência de cargas elétricas (eletrões) do cabelo para o objeto, ficando os fios de cabelos com uma carga positiva (falta de eletrões, ou falta de cargas negativas). Esta acumulação de carga positiva nos cabelos aufere a estes uma eletricidade estática que fará que todos os cabelos com cargas iguais exerçam uma repulsão entre si, ficando a pessoa com "os cabelos em pé".
Uma experiência engraçada que podem fazer é esfregar um balão na cabeça e depois colocá-lo em contacto com uma parede pintada. Observarão que o balão ficará atraído à parede. Como aconteceu isto? Quer o cabelo, quer o balão, quer a parede estavam desprovidas inicialmente de qualquer acumulação de carga elétrica...
A resposta é simples: ao esfregar-se o balão na cabeça há uma transferência de eletrões dos fios de cabelo para o balão (como no exemplo descrito em cima do pente), ficando o balão carregada negativamente. Ao colocar-se o balão em contacto com a parede, os eletrões na superfície do balão irão repelir os que existem na tinta (para dentro desta), ficando a superfície exterior da tinta "mais positiva", atraindo assim o balão.
Você sabia que o cabelo também pode conduzir energia? O efeito é conhecido e se parece com o frizz mas, na verdade, não passa de pura física: os cabelos ficam arrepiados e não há finalizador que dê jeito. O responsável por este acontecimento é a eletricidade estática.
Esse fenômeno acontece quando ocorre um desequilíbrio eletrônico dos íons do cabelo, deixando-os em pé, o que gera ressecamento e um tipo diferente de frizz. Os motivos para