Milagre Economico
O segundo pilar no processo de “Milagre econômico”, foi a expansão da então pequena indústria de base (siderurgia, energia, petroquímica) para evitar que o aumento da produção de bens industriais de consumo final, ampliada pela política de substituição de importações, provocasse um aumento insustentável nas importações brasileiras de insumos básicos, que a indústria nascente consumia de forma crescente.
Na medida em que o processo de substituição de importações avançava, os novos investimentos em atividades de maior sofisticação tecnológica absorveriam relativamente menos mão-de-obra que os investimentos em indústrias mais leves e de menor conteúdo tecnológico, que seriam mais intensivas em trabalho. Ou seja, seria preciso encontrar quem proporcionasse empregos à mão de obra para que esta pudesse consumir os bens e serviços que produzia. Crescer exigia a adoção de determinadas linhas de ação. No curto prazo era preciso desafogar a demanda agregada; no longo, aumentar os investimentos públicos e privados de forma a que a formação bruta de capital fixo passasse da faixa dos 15 a 16% do PIB para a dos 19 a 21%. Para atingir esta finalidade foi aproveitado o momento favorável da conjuntura internacional e foi amplamente utilizado todo o arsenal de política econômica disponível.
A Formação bruta de capital fixo refere-se à ampliação da capacidade produtiva futura de uma economia por meio de investimentos correntes em ativos fixos, ou seja, bens