Miguel Torga - O regresso
REGRESSO
- ANÁLISE POEMATrabalho realizado por :
Christelle Brito nº3 Ano:10ºD
12/1/2014
Índice
2. Estrutura Interna
3. Estrutura Externa
Análise do Poema "Regresso" - Miguel Torga
1. Poema “ O Regresso”
2
12/1/2014
O REGRESSO
Regresso às fragas de onde me roubaram.
Ah! Minha serra, minha dura infância!
Como os rijos carvalhos me acenaram.
Mal eu surgi, cansado, na distância.
Análise do Poema "Regresso" - Miguel Torga
Cantava cada fonte á sua porta:
O poeta voltou!
Atrás ia ficando a terra morta
Dos versos que o desterro esfarelou.
Depois o céu abriu-se num sorriso,
E eu deitei-me no colo dos penedos
A contar aventuras e segredos
Aos deuses do meu velho paraíso
Miguel Torga
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Regresso às fragas de onde me roubaram.
Ah! Minha serra, minha dura infância!
Como os rijos carvalhos me acenaram.
Mal eu surgi, cansado, na distância
Cantava cada fonte á sua porta:
O poeta voltou!
Atrás ia ficando a terra morta
Dos versos que o desterro esfarelou
Depois o céu abriu-se num sorriso,
E eu deitei-me no colo dos penedos
A contar aventuras e segredos
Aos deuses do meu velho paraíso
Na segunda quadra mais uma vez verifica-se a celebração da natureza (2 primeiros versos) na forma como as fontes aclamam o seu regresso.
O sujeito poético refere-se à terra que deixou para trás, onde esteve exilado, bem como aos versos escritos durante esse período.
Na segunda quadra reflecte-se a comunhão do poeta com a natureza. Sobressai nos 2 primeiros versos a dimensão maternal da terra.
Nos 3 últimos versos ressaltam os sentimentos de intimidade, protecção e alegria pelo reencontro
12/1/2014
Na primeira quadra verifica-se o regresso do poeta à terra transmontana (2 primeiros versos) e a reacção da natureza ( 2 últimos versos). O poeta regressa à terra, infância, ao paraíso perdido, sendo esse regresso celebrado pela natureza “Rijos carvalhos me acenaram…” . A forma como é feita a alusão à