Migrações séc. xix & xx
Sabemos que as melhorias imaginadas pelos migrantes muitas vezes não são alcançadas em sua plenitude e que novos problemas podem passar a fazer parte de seu cotidiano. Nem sempre eles são bem vindos aos lugares de destino e muitas vezes enfrentam a xenofobia do povo local, a discriminação e a marginalização, constituindo um grande contingente de cidadãos de segunda classe.
Os movimentos migratórios são mais intensos nos países com mais desigualdades regionais, naqueles onde poucas áreas muito ricas dividem o espaço com outras muito pobres. Esse quadro é comumente encontrado em países subdesenvolvidos industrializados, que, dependendo do ponto de vista, são também chamados de países em desenvolvimento ou emergentes. Ocorrem também entre países que apresentam níveis de desenvolvimento muito díspares.
É preciso lembrar também as migrações africanas, estimuladas pela miséria e pelos conflitos étnicos, os fluxos de hispânicos para os EUA e as migrações em direção aos países mais ricos da União Europeia, vindas, por exemplo, das ex-repúblicas socialistas ou de ex-colônias.
As migrações podem atenuar contrastes e problemas relacionados com o comportamento populacional de um país. Na realidade, podemos enumerar várias consequências que as migrações geram quer nos países de partida, quer nos países de chegada ou acolhimento.
As consequências para os PAÍSES DE PARTIDA podem ser demográficas e econômicas, enquanto que para os países de