Mielinização
Graças ao processo de mielinização (capa de mielina que recobre feixes nervosos e que permitem a distribuição dos estímulos nervosos do aparelho locomotor), temos uma integração grande entre Sistema Nervoso Central e o restante dos Sistemas (Endócrino, Locomotor, Renal, Digestório, etc). Essa mielinização permite que o impulso nervoso chegue com mais precisão e com mais rapidez no local determinado. Tanto na via aferente (estímulo-processamento; processamento-resposta), quanto na eferente. Um exemplo prático seria quando uma criança, no início de sua vida escolar, é estimulada a colorir ou escrever; quando ela recebe o estímulo visual que a leva a dar as primeiras pinceladas, as fibras mielinizadas permitem que o estímulo seja captado e respondido com sucesso. A ausência dessa bainha faz com que patologias degenerativas, como a Esclerose Múltipla, acometa o Sistema Nervoso Central, resultando num processo de decadência fisiológica lenta e, muitas vezes, sem retorno.
MIELINIZAÇÃO O processo de mielinização começa a surgir entre o quarto mês de gestação e o primeiro ano de vida, com o crescimento de um tipo especial de células da glia, os oligodendrócitos, consistindo, assim, na formação da bainha de mielina dos axônios. Neste período, os sistemas motor e sensorial iniciam a mielinização que mais tarde vai envolver as conexões entre os outros sistemas integrantes das áreas corticais e subcorticais, unindo, através da velocidade de condução nervosa, diferentes regiões do cérebro. Este fato, contudo, não ocorre com o cérebro de um bebê por ser este relativamente desmielinizado. A mielinização do axônio dos neurônios permite uma maior rapidez na transmissão do impulso nervoso, funcionando como isolante durante a transmissão do mesmo. A mielinização do sistema nervoso periférico ocorre da seguinte forma: primeiro há formação do sulco em cada célula de Schwann. Com o fechamento desse sulco, também conhecido como goteira, ocorre a formação do