Midia Impressa no Brasil
1808 foi o ano de impressão do primeiro jornal brasileiro, que levou o nome de Gazeta do Rio de Janeiro, lançado em 10 de setembro de 1808, com edições apenas aos sábados. Tal fato se deu devido a chegada de D. João VI e da corte portuguesa ao Brasil. Antes dessa data a impressão e circulação desse tipo de publicação eram proibidas. A Gazeta do Rio de Janeiro era um modelo de jornal baseado na gazeta de Lisboa, que divulgava atos oficiais e noticias que exaltavam a monarquia. O conteúdo do jornal era controlado por oficiais, criando assim alienação social e uma impressa amordaçada.
A partir de 1811, uma estratégia da imprensa do Século XIX para aumentar as publicações foram implementadas. As páginas do jornal aumentarem em tamanho, ao invés de aumentarem em número. A maior atração da Gazeta do Rio de Janeiro eram os classificados, que divulgavam a venda de escravos, navios, cavalos, fazendas, livros, jornais importados, carruagens inglesas, entre outras coisas. Divulgavam também a procura de coisas como objetos perdidos, escravos fugitivos, entre outros. A principal fonte de informações internacionais era os jornais estrangeiros.
Impressão Régia, foi o nome dado a primeira editora do país, criada na cidade do Rio de Janeiro em maio de 1808 (1).
Apesar de tudo isso, o primeiro jornal a circular no país foi o Correio Braziliense, o qual era inicialmente produzido curiosamente em Londres, pelo jornalista gaúcho Hipólito José da Costa. Hipólito havia sido preso em 1801 com acusação de propagar a maçonaria, e 1805 fugiu pra Londres. La começou a produzir Correio Braziliense para um publico muito restrito, apenas 500 assinantes. A publicação era entregue mensalmente em formato de livro, com mais ou menos 100 paginas e era distribuída em Portugal e no Brasil. O jornal defendia a liberdade de imprensa, o fim da Inquisição e da escravidão e também trazia noticias internacionais. Hipólito dividia o jornal em seções de economia, politica,