Microcistina

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Introdução:
A água é de vital importância para a sobrevivência de todos os seres vivos, porém a pesar da grande quantidade encontrada em nosso planeta uma pequena porcentagem (2,5%) é potável para o consumo. Desde o século XIX (19) a qualidade da água tornou-se uma questão de grande interesse para a saúde pública, pois sua contaminação gera riscos a saúde da população.
Considera-se que a água é um dos principais veículos de transmissão de doenças, com isso seu tratamento, monitoramento e controle da qualidade é de extrema necessidade.
Existe também uma estreita relação entre o saneamento e a saúde pública, no qual estudos já realizados comprovam uma melhoria nos indicadores de saúde em função de intervenções em abastecimento de água e esgoto sanitário.
No Brasil, de acordo com o IBGE (2011), apenas 29% dos municípios têm seu esgoto coletado e tratado.
No Brasil esgotos sanitários de efluentes industriais ricos em nutrientes, do carreamento de fertilizantes utilizados na lavoura e de dejetos oriundos da criação de animais domésticos, são lançados in natura, em cursos de água ou diretamente no solo sem adequada tecnologia de tratamento.
Como consequência, ocorre a eutrofização dos mananciais, o que os torna propícios a proliferação de algas, comprometendo a qualidade da água e restringindo a sua utilização para abastecimento público, os quais ocasionam sérios problemas à saúde e ao meio ambiente.
O crescimento excessivo de algas nos reservatórios brasileiros tem prejudicado os usos múltiplos da água. Algumas cepas de bactérias, em especial as do grupo das cianobactérias, podem causar gosto e odor desagradáveis na água. Porém o maior problema está no fato de que podem produzir toxinas, tais como as microcistinas, que causam a morte de animais domésticos e selvagens e também a intoxicação humana.
No ser humano, as microcistinas podem causar problemas de saúde devido à morte ou lise celular e podem lesar o fígado (hepatoxinas) e o sistema nervoso (neurotoxinas) ou,

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