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Bioacumulação de cianotoxinas no gastrópodo Pomacea lineata no Lago
Paranoá-DF

Resumo: As florações (“blooms”) de cianobactérias tóxicas vêem sendo relacionados a importantes danos à saúde humana e animal. Dentre as ciantoxinas podemos destacar as
Microcistinas, heptapeptídeos com ação hepatotóxica, que recentemente foi descrito sua presença de florações de Microcystis aeruginosa no Lago Paranoá. A biacumulação desta toxina já foi observada em peixes, moluscos e zooplancton e neste trabalho utilizou-se a espécie Pomacea lineata para monitorar a presença de Microcistinas no Lago Paranoá. As amostras foram extraídas com metanol, purificadas e analisadas por HPLC. Durante o projeto não observou-se a presença da microcistina esperada. Entretanto, foram encontrados possíveis análogos indicando a possibilidade da utilização deste individuo como bioindicador.
Palavras Chaves: Microcistina, Pomacea lineata, Lago Paranoá, Microcystis, Cianobacteria, cianotoxinas. Suporte Financeiro: CNPq e FINATEC.

Introdução
As florações (“blooms”) de cianobactérias tóxicas vêem sendo relacionados a importantes danos à saúde humana e animal. Dentre as cianotoxinas podemos destacar as microcistinas heptapeptídeos cíclicos que apresentam atividade de inibição de fosfatases(NishiwakiMatsushima et al., 1992).. Em Caruaru em 1996 onde 60 pacientes de hemodiálise morreram por falência hepática após intoxicação aguda com as microcistinas provenientes de florações de cianobactérias no reservatório de água da cidade (Jochimsen et al., 1998; Pouria et al., 1998).
As diferentes microcistinas são identificadas por letras que correspondem à abreviatura dos dois aminoácidos variáveis que apresentam, podendo ainda existir outras alterações menores na estrutura química das moléculas destes compostos de forma que já foram caracterizadas mais de 60 microcistinas (Codd et al 1999). Além do gênero Microcystis, microcistina já foi associada aos gêneros Oscillatoria, Anabaena e