Microcistina e seus riscos de contaminação em águas superficiais
Laís Melo1
Marcones S. Moraes1
M.a Antonia Oliveira1
Rodrigo Lima1
Sintia Gomes
Waleria Oliveira1
RESUMO
O maior desafio do século XXI, seja talvez, continuar com o avanço industrial e tecnológico minimizando os impactos causados ao ecossistema, sendo que um deles é o constante despejo de efluentes industriais e urbanos em mananciais que juntamente com a exploração agrícola vem causando grandes danos ao meio ambiente, onde podemos destacar a eutrofização da água, que causa a morte da vida aquática e favorece a floração de vários organismos anaeróbios, sendo um deles as cianobactérias.Essas são produtoras de cianotoxinas, onde uma delas toma destaque pelo auto grau de contaminação e grau letal a vida de consumidores, tanto homens como animais, sendo ela a microcistina, que é produzida pela cianobactéria microcistis aeruginosa. Esta é uma toxina hepática que causa a inibição de proteínas e tem característica de aminoácidos variáveis, sua contaminação ocorre através da inalação, contato, inoculação intravenosa (hemodiálise) de água contaminada ou indiretamente, pelo consumo de animais contaminados.Logo após a contaminação, o individuo infectado vem a sentir sintomas como fraqueza, vertigens, fadiga, gastroenterite aguda, vômitos, anorexia, palidez, apatia, náuseas, problemas respiratórios, a exposição aguda à toxina induz severa hemorragia intra-hepática, necrose e apoptose, enquanto a exposição crônica pode causar neoplasia hepática ou intestinal. O principal órgão afetado pela toxina é o fígado, que é inibido de proteínas, e o mesmo tende a dobrar o seu peso.
Palavras chave: cianobacterias, microcistina, hepatoxidade.
INTRODUÇÃO
A água é essencial para a manutenção da vida, alem de ser um ótimo solvente. O Brasil detém cerca de 19,7% da água doce superficial do mundo, onde 70% seencontram na bacia amazônica e os 30% restantes são distribuídos em desigualdade para atender 93% da