Micose sistêmica
História natural das micoses sistêmicas em área endêmica inicia-se: na infância ou adolescência onde acontece o primeiro contato com o fungo por inalação de propágulos, produzindo lesão pulmonar primária comumente assintomática, com tendência a regressão espontânea, deixando lesões residuais.
As micoses sistêmicas endêmicas no Brasil :
Paracoccidioidomicose
Histoplasmose
Coccidioidomicose
Criptococose
Paracoccidioidomicose
É causada pelo fungo dimórfico Paracoccidioides brasiliensis. A contaminação ocorre através da pele ou aspiração.
Ocorre na maioria dos casos em indivíduos do sexo masculino que trabalho no campo, com idades entre 30-50.
A maioria dos casos tem sido reportada nas regiões Sul, Sudeste e Centro-oeste. O tratamento é farmacológico e os fármacos mais comumente administrados são:
Cetoconazol Itraconazol
Histoplasmose
É uma infecção que ocorre por inspirar esporos do fungo
Histoplasma capsulatum.
O fungo Histoplasma cresce como um mofo no solo.
Você pode ficar doente quando inspirar os esporos produzidos pelo fungo.
Solos que contêm fezes de pássaros ou morcegos podem ter maiores quantidades deste fungo. A ameaça é maior após a derrubada de uma construção antiga ou em cavernas. Estar com o sistema imunológico enfraquecido aumenta o seu risco de contrair ou reativar esta doença. Pessoas muito jovens ou muito velhas, ou aquelas com AIDS, câncer ou um órgão transplantado têm sintomas mais graves.
Pessoas com doença pulmonar crônica (como o enfisema e bronquiectasia) têm maior risco de uma infecção mais grave.
Sintomas: Febre e arrepios
Tosse e dor no tórax que piora ao inspirar
Dor articular
Úlceras orais
Erupções cutâneas vermelhas chamadas eritema nodoso, mais comuns na parte inferior das pernas
Pode ser evitada pela redução da exposição à poeira em galinheiros;