micologia
Lages,
2013
INTRODUÇÃO:
Os ciatostomíneos de equinos provocam altas infecções como anorexia, enterite catarral descamativa e perda de peso. O método mais comum no controle destes nematóides é o uso de antihelmínticos, porém seu uso tem suas desvantagens, como: resíduos na carne e leite, desenvolvimento de resistência aos antihelmínticos e impacto ambiental. Pesquisas e estudos in vitro vêm sendo realizados em fungos nematófagos, que são microorganismos capazes de se infectar e alimentar-se destes nematóides. Estes fungos vêm sendo isolados de fezes de animais para se avaliar o potencial destes sobre as fases pré-parasíticas de nematóides de bovinos, ovinos e equinos.
Foram realizados estudados relativos a taxa de crescimento de alguns fungos a temperaturas variadas, e observou-se que quando a temperatura ficou entre 15-25°C houve uma redução no número de larvas infectantes de Cooperia oncophora.
Verificou-se também a temperatura ótima para o crescimento da maioria dos fungos varia entre 20 a 30° C. Por motivos de alta incidência do M. thaumasium, este foi um dos selecionados para maiores estudos no Brasil, visto que foram percebidos nas fezes dos animais.
Neste sentido, verifica-se conveniente a utilização de controles alternativos, em consonância com os tratamentos integrados, para que se possa reduzir a população de ciatostomídeos parasitos de equinos
MATERIAIS E MÉTODOS:
O estudo foi realizado nos Laboratórios de Helmintologia e de controle Microbianos de Artrópodes da Estação de pesquisa Parasitológica do Departamento de Parasitologia Animal do Instituto de Biologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.Os animais utilizados foram Equinos mestiços, infectados naturalmente.
Foram usados quatro fungos nematófagos : Arthorobotrys robusta(I-31), A. robusta(I-35),A. musiformis(I-40) e