santa cruz e seus 445 anos de muita história
Depois da Proclamação da República, Santa Cruz perdeu muito o prestígio, mas com alguns problemas resolvidos, atraiu rapidamente imigrantes estrangeiros, que contribuíram com a economia do bairro. Os árabes e italianos também foram responsáveis pela expansão do comércio, assim como os japoneses pela agricultura.
Durante o governo Getúlio Vargas, Santa Cruz passou por grandes transformações, como obras de saneamento que valorizavam as terras; e a criação das Colônias Agrículas. O Núcleo Colonial, lotes para agricultura, foram cedidos para famílias japonesas. Eram distribuídos pelas estradas
Reta do Rio Grande e Reta de São Fernando. Logo que chegaram, puseram de imediato mãos nas terras, já tendo produzido naquele mesmo ano após apenas três meses de trabalho, quantidade significativa de alimentos. A produção era tão grande que abastecia toda a cidade do
Rio de Janeiro, conferindo a Santa Cruz o título de “celeiro” do Distrito Federal.
Foi nessa época que contruíram o hangar para Zeppelin, o Hangar do Zeppelin. A construção também é tombada pelo IPHAN desde 1998 e é um dos mais raras no mundo.
Com o intenso desenvolvimento da cidade do Rio, ocorrendo em todas as direções, foi inaugurada, em 1975, a Zona Industrial, fomentando fortemente a urbanização do bairro. Nela estão localizados os três importantes distritos industriais de Santa Cruz, Paciência e Palmares, onde se encontram em pleno funcionamento a Casa da Moeda do Brasil,
No começo da década de 1980, foram construídos diversos conjuntos habitacionais pela Companhia Estadual de Habitação (CEHAB) que aumentaram consideravelmente a população do bairro, dando-lhe características de bairro dormitório.[carece de fontes]
Atrações do bairro
Ponte dos Jesuítas: A Ponte do Guandu ou, como hoje é conhecida, Ponte dos Jesuítas foi concluída em 1752, com a finalidade de regular o volume das águas das enchentes e para facilitar a ligação de Santa Cruz com outras fazendas. Era uma