Michel Foucault

Michel Foucault fez estudos sobre o poder, o saber e o homem, ajudando a renovar a psicologia como ciência. Em seus estudos ajudou a entender os papéis sociais de diversas instituições, tais como escolas, hospicios, hospitais, prisões e as formas de controle exercida por essas. Procurou analisar os precessos disciplinares que essas instituições tomavam e investigou como elas controlavam aqueles que ali eram colocados por meio da imposição de padrões ditos normais de conduta, mais relaionados aos hospicios e as prisões.
Foucault relacionou o homem como objeto, pois mentes e corpos poderiam ser moldados por diferentes diferentes instituições sociais, onde escolas, a familia, hospitais, prisões teriam uma ideia de proteção para as pessoas, mais com elas também surgiu uma noção de que essas mesmas instituições controlariam as pessoas por meio de mecanismos de contole, tal como ameaças de punição. Ele chamou de Tecnologia Politica com poderes de controlar o tempo, o espaço, as ideias das pessoas.
Na área da educação estudou as métodos que escolas utilizavam para vigiar e adestrar as mentes dos alunos para formar um novo tipo de sociedade, como os quartéis, as prisões, onde os individuos seriam colocados a longo prazo para moldar sua conduta e disciplinar seu comportamento perante a sociedade, onde a disciplina seria um instrumento de dominação e controle dedicado a excluir ou domesticar os comportamentos divergentes.
Para isso ele se apoiou num modelo para designar um centro penitenciário ideal desenhado pelo filósofo Jeremy Bentham, o Panóptico, um sistema que possibilita a vigilância e um controle social cada vez mais rigido, onde quem vigia não é visto, quem é vigiado pode ser revisto, sabe que esta sendo vigiado, mais não pode saber os próximos passos de quem vigia, pois esses exercem um poder absoluto.
Ele não acreditava que uma única forma de poder era exercida, e sim, que poderia ser de várias maneiras, todos os dias, em todas as direções, mais nem sempre