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Pobreza, armamento, falta de educação, saúde e saneamento básico são fatores secundários importantes, mas não decisivos para a criminalidade. A cultura, neste caso, é a que mais influencia e caso os fatores fossem os mais relevantes para influenciar uma população a cometer crimes, países mais pobres do que o Brasil e com piores condições sociais seriam muito mais violentos e registrariam maiores índices de criminalidade do que os registrados no Brasil.
“Subiu para 113 o número de ataques registrados em Santa Catarina desde 30 de janeiro. Por volta da 1h30, dois homens em uma moto efetuaram disparos de arma em direção a residências próximas a casa de um policial militar. Segundo a PM, a perícia esteve no local e recolheu os projeteis. Não houve feridos e ninguém foi preso.” (Do G1 SC, Atualizado em 02/2013). Essa desorganização moldou uma cultura de desordem, poucas leis, falta de respeito aos cidadãos, de um sentimento de que a riqueza é obtida pela adaptação desordenada da terra ou do que os outros possuem e de um fraco sentimento de patriotismo e compromisso com a sociedade. Toda essa base cultural reflete-se, hoje, nos altos índices de criminalidade registrados.
A luta no Brasil pela redução da violência e da criminalidade está muito longe de terminar e, contudo o que realmente implica em uma redução do crime é a mudança cultural e uma mudança cultural demora algumas gerações para acontecer. Para isso, ações sociais são indispensáveis para essa mudança, como por exemplo: propostas de inclusão social, campanhas de combate ao crime, entre muitas