meu ovo
A geração, adaptação, transferência e adoção das inovações tecnológicas pelo setor produtivo agropecuário têm tido papel preponderante no sucesso do agronegócio brasileiro. Foram criadas e incorporadas pelos agricultores centenas de variedades de grãos, hortaliças, forrageiras e fruteiras adaptadas às diferentes condições de solo e clima. Desenvolveram-se linhagens e cruzamentos superiores de animais com expressivos ganhos de produtividade, rusticidade e tolerância a doenças e as práticas de manejo do processo produtivo, adequadas às diferentes condições de recursos naturais e socioeconômicos.
Esses avanços têm possibilitado ao agronegócio ocupar posição de destaque no processo de desenvolvimento brasileiro. Há provimento adequado de alimentos no mercado interno, oferta de matéria-prima para a agroindústria, movimentação da indústria de insumos e do setor de prestação de serviços e constitui-se em fator relevante na geração de divisas, sendo uma das âncoras das nossas exportações.
O setor é hoje responsável por cerca de 33% do PIB nacional, responde por quase metade dos valores gerados na exportação e emprega em torno de 37% da população economicamente ativa . A safra de grãos, que em 1975 era de 38 milhões de toneladas, vem superando seus próprios recordes a cada ano, registrando em 2004, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, 119 milhões de toneladas e uma previsão de safra para 2005 de 134 milhões de toneladas segundo o FIBGE. As exportações do agronegócio este ano já totalizam US$ 36 bilhões.
Contudo, não se deve pensar que o agronegócio é coisa apenas de grande produtor rural. Dele participam desde os agricultores altamente competitivos até os agricultores familiares. A principal diferença está na escala de produção; e os pequenos só sobreviverão caso participem de processos de cooperação entre diversos atores da cadeia produtiva, principalmente entre os próprios