meu mundo
O setor automotivo é composto por empresas de grande porte. Na verdade, trata-se de um setor que vem se desenvolvendo e se concentrando durante todo o século XX, como um dos núcleos da II Revolução Industrial. Consequentemente, este setor revelou a pujança das grandes potências do século XX, tais como EUA, Japão, França, Alemanha, sobretudo. Entretanto, o surgimento dos Novos Países Industrializados (NPI) tem tornado mais complexo o setor automotivo desde a final do século XX. A Coréia do Sul já consolidou marcas como Hyundai, Kia e Ssangyong. A ascensão da Índia tem se manifestado com consolidação de empresas automotivas como a Mahindra e a Tata Motors. Esta última, aliás, comprou a Jaguar e a Land-Hover por U$ 2,3 bilhões em 2008 (Folha Online
– 26/03/2008).
O crescimento da China, portanto, também expressa a ascensão desse NPI.
A China tornou-se em 2009 o maior mercado automotivo do mundo, com a venda de
13,6 milhões de veículos, registrando um crescimento de 45% nas vendas em relação a 2008; enquanto os EUA venderam 10,4 milhões de carros (Estadão – 09/01/2010). A política de internacionalização de tecnologias e de investimentos apoiadas pelo Estado fez surgir na China inúmeras montadoras, entre elas Changan, Dongfeng, Lifan, FAW,
Geely, BYD, Brilliance, JAC, Effa, SAIC.
E, agora, o governo chinês está buscando fundir as 14 maiores montadoras em 10 grandes grupos capazes de disputar o mercado mundial. Por isso, o governo tem feito o seguinte direcionamento: a SAIC e FAW, as suas duas maiores montadoras, são incentivadas a comprar as concorrentes; a Dongfeng e a Changan também terão permissão para comprar empresas em todo o país; e a Guangzhou Automobile, Beijing
Automobile, Chery Automobile. e China National Heavy Duty Truck poderão fazer aquisições dentro de áreas definidas. Assim, as empresas chinesas ganham musculatura baseada no mercado interno e no apoio governamental.
No Brasil, o