metáforas
Nas favelas, no senado
Sujeira pra todo lado
Ninguém respeita a Constituição
Mas todos acreditam no futuro da nação
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
No Amazonas, no Araguaia iá, iá,
Na baixada fluminense
Mato grosso, Minas Gerais e no
Nordeste tudo em paz
Na morte o meu descanso
Mas o sangue anda solto
Manchando os papéis e documentos fiéis
Ao descanso do patrão
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Terceiro mundo se foi
Piada no exterior
Mas o Brasil vai ficar rico
Vamos faturar um milhão
Quando vendermos todas as almas
Dos nossos índios num leilão
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
ANÁLISE
“ No senado sujeira pra todo o lado “ – É uma metáfora : “sujeira” para significar atos ilícitos, ilegais e desrespeitosos.
“ Mas o sangue anda solto” – É uma metáfora e uma metonímia.
Metáfora: O sangue anda como se fosse um ser animal.
Metonímia: O sangue em lugar de morte, perigo.
“ Documentos fiéis ao descanso do patrão” – É uma metáfora e uma metonímia.
Metáfora: Os documentos são fiéis ao descanso do patrão
Metonímia: Os fiéis ao descanso do patrão são os funcionários que produzem e mantêm os documentos.
“ Mas o Brasil vai ficar rico” – É uma metonímia: As pessoas do Brasil (os brasileiros) vão ficar ricos.
“ Quando vendermos todas as almas” – É uma metáfora: As almas são materializadas como mercadorias ou produtos para serem vendidos.
Renato Russo tão jovem já se perguntava que país perdido é esse e que rumo tomaremos! Um país considerado praia, futebol, mulheres e Amazônia, que nos coloca, a olhares estrangeiros, como um terceiro mundo. Um país que de norte a sul é mandado por pessoas que exploram os mais pobres.
Um país que há sujeiras tanto nos sistemas de favelas (tráfico, morte e injustiça) quanto no senado. Um país tão diferente e tão igual em todas as esquinas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Essa música traz