Metropolis X Tempos Modernos
Metrópolis retrata no início do filme, o esbanjo de riquezas com farras pelos filhos dos proprietários das grandes fábricas. Porém, com uma aparição dos “irmãos”, ou seja, supostos filhos dos operários, Freder, o filho do presidente Joh Fredersen, se sensibiliza com a situação destas pessoas de classes menos favorecidas. Durante o filme, o diretor mostra também alguns pontos importantes para a revolução da época, como a retidão e obediência ao superior num grupo organizado, a construção de impérios e máquinas. Impérios define-se pelas grandes construções retratadas como principal dono o líder Joh Fredersen. O filme mostra também que ainda que a construção de grandes máquinas esteja no auge, prevalece o trabalho manual, como mostram os escrivãos na cena onde o filho do líder chega assustado com a explosão da fábrica. No longa, o presidente não fazia nada além de controlar e dar ordens em seu império. Obtinha (ou melhor, não obtinha, de acordo com o filme) o controle dos niveis de trabalho dos operários e do funcionamento das máquinas. Dado certo momento, o grande chefe se frustra por seu supervisor geral ser falho quanto ao controle das fábricas, descobrindo os acontecimentos por seu próprio filho e pelo capataz das máquinas."Josaphat, estou sabendo da explosão pelo meu filho e não por você”. O filme mostra claramente as desigualdades sociais impostas na época, quando o filho diz: "e quanto a essas pessoas pai, de quem são as mãos que construíram esta cidade?". Não importava quem havia contribuído para o crescimento de tudo, mas sim o orgulho de ser um chefe e mandar e desmandar em todas as coisas. Os menos favorecidos continuariam nesta condição. Outra grande realidade mostrada na época, é que, se você fosse despedido por um grande chefe, seu nome estaria “na lama” e não conseguiria mais um bom cargo, pois este