De musseques e abates: a cidade de Luanda como representação linguístico-ideológica da literatura angolana

602 palavras 3 páginas
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E TECNOLÓGIGAS DCHT-CAMPUS XVI, IRECÊ. CURSO DE LETRAS PROFESSOR: ORLANDO FREIRE JUNIOR DISCENTES: EDSON DE PAULA E SILVA JUNIOR

De musseques e abates: a cidade de Luanda como representação linguístico-ideológica da literatura angolana

IRECÊ – BA
2012
Edson de Paula e Silva Júnior*

De musseques e abates: a cidade de Luanda como representação linguístico-ideológica da literatura angolana

IRECÊ – BA
2012
MACEDO, T. Luanda: violência e escrita. In: ENCONTRO DE PROFESSORES DE LITERATURAS DE LÍNGUA PORTUGUESA, 2., São Paulo, 2003. Marcas da diferença: as literaturas africanas de língua portuguesa. São Paulo: Alameda, 2006. p. 175-187.

Uma cidade como que possui espírito. Valendo-se de uma conformação histórica, política e social uma cidade passa, metafisicamente, a suscitar características psicológicas que intentam ganhar ares de indivíduo, como uma espécie de pessoa jurídica citadina, mas não como uma prefeitura. Diante deste contexto, a autora Tânia Macedo se vale do caráter classificativo e descritivo das qualidades “ontológicas” da cidade de Luanda, em Angola, para percorrer o itinerário da formação da literatura angolana no texto Luanda: violência e escrita.
A autora aborda as características contrastantes de uma sociedade segregacionista, advinda de um passado de exploração colonial, para enfocar a influência que tiveram as transformações político-históricas da cidade de Luanda no desenvolvimento da identidade linguístico-ideológica da literatura angolana, salientando também o papel que a própria literatura exerceu para as transformações político-históricas ocorridas no país.
O texto analisa do ponto de vista da constituição de uma literatura africana em português, como a capital do segundo maior produtor de petróleo e diamantes da África Subsaariana convive

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