A identidade cultural na pós-modernidade
Introdução
É uma arte, como a pintura a literatura ou a música. Tem sua história, seus estilos, seus expoentes. É uma arte basicamente do século XX, apesar de já existirem tiras no final do século XIX e ilustrações próximas aos quadrinhos desde o século XVIII.
No Brasil começaram a ser publicadas no século XIX, adotando um estilo satírico, conhecido como cartuns, charges ou caricaturas. São também enredos narrados quadro a quadro por meio de desenhos e textos que utilizam discurso direto, característica da língua falada. Procurando reproduzir uma conservação natural através da palavra escrita, tornando-se necessário o estudo das duas modalidades, oral e escrito, que constituem o mesmo sistema linguístico.
As histórias em quadrinhos são uma sequência de quadros que expressam uma história, informação, ação, etc. Tem como objetivo narrar histórias de variados gêneros e estilos. Durante a história o homem pré-histórico registrou por meio de desenhos as suas crenças e o mundo ao seu redor. Esse tipo de registro se desenvolveu de várias formas.
O que é?
Pensando no sentido mais amplo das histórias em quadrinhos (HQs), que é o de narrar por meio de sequências de desenhos, podemos perceber que a origem desse conceito é bem antiga. Já nas épocas mais remotas da Pré-História, os homens das cavernas já faziam uso de pinturas rupestres para narrar acontecimentos. Outro fato interessante, é que no século 19, alguns artistas como o suíço Rudolph Töpffer, o francês Georges Colomb e o italiano Angelo Agostini, já tinham pensado em unir texto e imagem.
Agora, pensando no sentido mais moderno do termo histórias em quadrinhos, esse tipo de produção literária começou de maneira definitiva pelas mãos do artista norte-americano Richard Outcault, em 1895.
A linguagem das histórias em quadrinhos, bem como o uso de personagens fixos que contam uma história por meio de ações fragmentadas em balões, surgiu primeiramente nos jornais sensacionalistas de Nova