Metodologia
Sarney e a verba indenizatória da AL amapaense
Por Nezimar Borges(*)
A Assembléia Legislativa do Amapá afronta os amapaenses que prezam pela ética e pela moralização da política (Senso científico: na teoria, a assembleia deveria primar por esses valores.), ela desafia também o Ministério Público e a Constituição ao estender a verba indenizatória de R$ 50.000,00 para até R$ 100.000,00 mensais, expondo mais uma vez o cidadão amapaense a um escândalo nacional.
Além de tudo, esse escândalo aético infelizmente atinge a população amapaense quando se compara a um burrico, parvo e desprovido de inteligência; segundo a chacota humorística ao se referir às pessoas daqui, principalmente reforçadas pelo histórico dos inúmeros escândalos dos últimos anos. (Senso comum: as pessoas adotaram uma expressão e a aceitaram devido aos acontecimentos locais.)
Pois enquanto se pensava que havia se chegado ao fundo do poço com os escândalos da Operação Mãos Limpas, vem lamentavelmente mais esta: a Assembléia Legislativa com a maior verba indenizatória da história do Brasil. Isso, fora os salários de cada deputado, ou “deputadinhos” no sarcasmo do CQC, programa de humor moralizante de audiência inconteste no país.
E pensar no porquê disso tudo, sobretudo nas excrescências mais do que acentuadas acontecerem no Amapá, torna esta terra uma “liliput” para jornalistas mais indignados com a postura eleitoral do povo frente ao mandato de um certo maranhense. Sendo, portanto, Sarney o mal maior que causa todos esses escárnios, sim ele, mais uma vez sem querer polemizar, ao contrário, pois há farta argumentação. Uma delas foi o inegável apoio de Sarney sobre os acontecidos nos últimos anos como avalista, além de servir como baliza na catalisação dos rumos da política no Estado até 2010.
O desfecho desastroso dessa política ocasionou a prisão de uma casta encastelada no poder local, mas é importante mencionar que o esquema montado não se desfaz naturalmente de