metodo
Inicialmente o autor faz um paralelo entre o senso comum e a ciência defendendo que não há inferioridade daquele em relação a esta, pois ambos são “expressões da mesma necessidade básica, a necessidade de compreender o mundo, a fim de viver melhor e sobreviver” e estão em busca da ordem. No entanto, apresentam visões de ordem distintas uma da outra. Faz-se entendível que uma teoria científica geralmente tem a pretensão de enunciar leis e teorias que pretendem ser conhecimento universal e necessário, válido para todos os casos, sendo que tal universalidade tem a ver com a exigência de ordem.
Em face dessa perspectiva, o autor comenta que a necessidade de ordem do homem está relacionada a questões biológicas e psicológicas. Para isso, o homem cria mecanismos de organizar o espaço e o tempo, como modelos, que se referem “à especificação dos passos que devem ser tomados, em certa ordem, a fim de se alcançar determinado fim”, sendo estes usados em todos os níveis do conhecimento.
Outro aspecto considerado por Rubem Alves é a concordância de posição entre a ciência e o senso comum no que se refere a não aceitarem que “a natureza seja um conjunto de fatos brutos, destituídos de